terça-feira, 17 de junho de 2014


Daqui a pouco chega a hora de ir. Eu vou para a minha casa, tu vais para a tua. Foi a maneira que encontrámos de nos tornarmos raros, preciosidades humanas que passamos o dia a querer viver. Não fazemos promessas, não exigimos todo o tempo, não encontramos uma palavra ou várias que nos possam definir, não acreditamos na capacidade de haver julgamento justo para o que nenhuma lei conseguiria encerrar. Queremo-nos quando um de nós o decide, amamo-nos quando um de nós precisa amar. Sabemos que é pouco para quem tanto se quer. Mas é apenas o que sabe a pouco que nos mantém vivos.
O que morre primeiro: não amar ou amar demais?

(Pedro Chagas Freitas in - Prometo Falhar)

2 comentários:

  1. Uma escola difícil quando tanto se quer. É mais fácil criar regras do que viver sem elas. Mas será que o amor sobrevive? :))
    Boa partilha! :)))
    Beijos grandes

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  2. Há muitas formas de amar. Nem todas serão as mais correctas ou as mais normais (existe normalidade ou falta dela quando se fala de sentimentos?), mas isso não quer dizer que não se goste. E muito!

    Um beijo grande

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