sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Também podia ser patrimonio da humanidade....

...a variedade de sotaques portugueses :)


Retirado daqui:http://blog.charroco.net/


Fui até ao porrtinhe da Arrábida fazer uma visita ó museu oceanogrrafique pa verr se a nha culturra peixicológica melhorra, quiste de andar a apanharr pêxes toda vida e na saberr os nomes cientrrifiques como deve de serr, temes que evoluirr, temes que serr melhorres. Tinha larrgade a nha trrainerra Marrgarrida do Sade e clarre está cheguei cedo comó carráças. Fui apanhar arr no pátio a verr as gaivotas a dançarrem dum láde prró outrre que mai parrecia um bailáde desprreocupáde ca merrda dus impóstes na lhes levem a paparroca. Apoiei os brracinhes du murre, olhei mais prra cima, distrraime e a porra do telemóvel foi parrárr même em cima dum cate aloé verra quieu uma vez até tive uma frrida du pé ia à fugida e pisei umas redes de pesca que tinhem uns enzois misturrádes e ficarrem espetades du pé có despois uma vizinha duma prrima minha disse pa porr sume desse cate malváde que acabou porr nã darr em nada. O quié cerrte é que tive que saltarr o murre prra irr bescarr o telemóvel que acabou porr me escorregárr das mãos e foi parrarr dentrre d’água e que se calhárr fosse um pêxe escorregadio comás notas de 500 aérrios na rede de pesca nã me fugia. Lá tive que me enfiárr da água e quando ê cá olhe com olhinhes de verr descubrri um túnel secrréte debaixe do forte! Ólha… ganda lócurra! Aquile même ali debaixe e eu semprre cá em cima come se nã soubesse de nada e na verrdáde nã sabia même. Ainda pensei, o melhórr é irr chamárr toudes e fazer uma expedição come deve de serr, e pensei, porra tames em Setubal, dêxa-te masé de te arrmárr em Jaques Cóstas e vai de peites verr aquile e foi o que fiz, no prrimêrre pásse escurreguei dos lismes duma rocha e bumba lógue cus pêtes na água, foi uma chapa de tal manêrra caté senti os timpânes a vibrrarrem uns dos outrres! Estrranhamente, comecei a sentirr um zumbide quande olhei pó funde do tunél que tinha lá uma luzinha pirrilampe que acendia e apagáva e às vezes apagáva e acendia, nã tinha orrdem cerrta, calculei lógue que aquile tinha que serr uma óbrra de um grrande cérrberro, nã é qualquerr um que se alembrra disse. Aquile no funde, nã deviem serr mais de 10 metrros que eu tinha que andárr parra lhe tocárr, a marré táva a repuxárr as perrnas parra trrás, mas eu tinha que vencerr aquile, já ê táva mai perrte e perrcebi ca luzinha se mexia e que não erra única! Havia já umas 5 ou seis dum láde pó outrre e vice-verrsa. Aquile fazia uma combinação aleatórria que configurráva um desenhe geométrrique sem sentide dnhum! Eiiiii… cum carráças, ê cá nem querria acrreditárr, 4 ou 5 carranguêjes, daqueles com uma pinça munta grrande e cada um com o sê telemóvel! Epá, iste nã vai dárr cerrte, bem dizem que são coisas faceis de utilizárr, mas nã exagerrêmes! Olha, o mê telemovel tava na pinça dum (é para lêrr come deve de serr que eu nã querre aqui javarrdices cu mê telemovel) e ta´va a fazerr uma ligação pá nha Marria, eiii ganda barráca, o bixe só sorrvia água salgáda e ouviem-se as pinças a andarr que mais parrciam sáltes altes. Apá… tou metide numa ganda caldêrráda. Deu-me uma cena, agarrei num mólhe de mechilhões e amandei com touda a nha forrça e acerrtei même em cheie du carranguêje mórr e consegui recuperrárr o mê telemóvel finalmente. Fui-me dali emborra e resolvi nã contárr iste a ninguém porrque nã vale a pena inssistirr que nã me acrreditam de cerrteza! Mas fica a morrál da histórria, o que parrece pode nã serr…

sábado, 22 de novembro de 2014

"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei"

Nasci, no seio de uma família católica e passei a minha infância ligada à igreja. Fui baptizada, fiz a primeira comunhão, tive até, uma participação muito activa dentro da igreja sendo, a primeira mulher (menina na altura), a ir ao altar ler as leituras sagradas, nas missas de domingo, da pequena aldeia onde vivi até à minha adolescência.

Foi, na adolescência, que me afastei da igreja. Comecei a perceber, que aquilo que me era incutido, não fazia nenhum sentido para mim!

Percebi, que eram antes, directrizes institucionalizadas pelo clero e que nada tinham a ver com a mensagem de Cristo! 

Quando chegou a altura de me casar, ainda que a outra parte quisesse muito que o mesmo fosse pela igreja, disse redondamente que NÃO! E à pergunta porquê? Respondi:

– Acredito, demasiado em Deus! E não faço um juramento perante ELE de que irei viver com uma pessoa até que a morte nos separe! Quando eu não sei se poderei cumprir ou não, esse juramento!

Não casei pela igreja, e continuo a viver até hoje com a mesma pessoa, quiçá, até que a morte nos separe…No entanto, conheço tantos e tantos outros, que fizeram esse juramento e ao fim de pouco tempo já o tinham quebrado!

Nunca me liguei a nenhuma outra religião porque, até agora, ainda não encontrei nenhuma que me dê a liberdade de ser quem sou! Não acredito nelas, e chego à conclusão que pratico mais os ensinamentos daquele de quem as religiões usam o nome, do que elas próprias! Porque acima de tudo, amo o meu semelhante!

Este comentário, vem a propósito, de nos últimos dias ter assistido através da comunicação social, a uma “guerra” que a população de Canelas do concelho de Vila Nova de Gaia, está a desencadear por causa da substituição de um padre, e também por ver anunciar que vai ser tema de um conceituado programa de televisão!

Compreendo, que se possa gostar mais de um padre do que de outro. 

Compreendo, que há muitos que até prestam um muito bom serviço aos seus paroquianos e há outros que nem por isso!

Só, não compreendo, que uma população que se diz católica praticante, se recuse a ir à missa só porque o padre da sua igreja foi substituído por outro e a quem nem sequer lhe dão a oportunidade de provar, se vai ou não, prestar um bom serviço à comunidade! E ainda, onde está a fé que as levam à igreja?!

Por outro lado, este comportamento por parte desta população, CHOCA-ME! Por ver que se mobilizam desta maneira, ao ponto de um padre que não fez mal nenhum a ninguém, ter de ser escoltado pela GNR para poder celebrar uma missa! Enquanto que, por causas sérias e graves, para as quais devemos mobilizar-nos, as populações fecham os olhos e tapam os ouvidos!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa


Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete”: “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.

No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum, o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados; almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente.

No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?

A professora também anda aflita. Pelo visto, no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo, o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer, dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)

Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero.

E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação.O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impôr a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.


João Abelhudo, 8º ano, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática


Este texto é da autoria de Teolinda Gersão. Escritora, Professora Catedrática aposentada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Entrevista à autora The Medical Mafia



"A Máfia Médica" é o título do livro que custou à doutora Ghislaine Lanctot a sua expulsão do colégio de médicos e a retirada da sua licença para exercer medicina. Trata-se provavelmente da denuncia, publicada, mais completa, integral, explícita e clara do papel que O livro expõe, por um lado, a errónea concepção da saúde e da enfermidade, que tem a sociedade ocidental moderna, fomentada por esta máfia médica que monopolizou a saúde pública criando o mais lucrativo dos negócios.

Para além de falar sobre a verdadeira natureza das enfermidades, explica como as grandes empresas farmacêuticas controlam não só a investigação, mas também a docência médica, e como se criou um Sistema Sanitário baseado na enfermidade em vez da saúde, que cronifica enfermidades e mantém os cidadãos ignorantes e dependentes dele. O livro é pura artilharia pesada contra todos os medos e mentiras que destroem a nossa saúde e a nossa capacidade de auto-regulação natural, tornando-nos manipuláveis e completamente dependentes do sistema. A seguir, uma bela entrevista à autora, realizada por Laura Jimeno Muñoz para Discovery Salud:

MEDICINA SIGNIFICA NEGÓCIO
A autora de A Máfia Médica acabou os seus estudos de Medicina em 1967, numa época em que - como ela mesma confessa - estava convencida de que a Medicina era extraordináriae, de que antes do final do séc. XX se teria o necessário para curar qualquer enfermidade. Só que essa primeira ilusão foi-se apagando até extinguir-se.

Porquê essa decepção?
GL: Porque comecei a ver muitas coisas que me fizeram reflectir. Por exemplo, que nem todas as pessoas respondiam aos maravilhosos tratamentos da medicina oficial. Para além disso, naquela época entrei em contato com várias terapias suaves - ou seja, praticantes de terapias não agressivas (em francês Médecine Douce)- que não tiveram problema algum em me abrir as suas consultas e em deixar-me ver o que faziam. Rapidamente concluí que as medicinas não agressivas são mais eficazes, mais baratas e, ainda por cima, têm menores efeitos secundários.
E suponho que começou a perguntar-se por que é que na Faculdade ninguém lhe havia falado dessas terapias alternativas não agressivas?

GL: Assim foi. Logo a minha mente foi mais além e comecei a questionar-me como era possível que se chamassem charlatães a pessoas a quem eu própria tinha visto curar e lado, como médico tinha participado em muitos congressos internacionais-em alguns como ponente - e dei-me conta de que todas as apresentações e depoimentos que aparecem em tais eventos estão controladas e requerem, obrigatoriamente, ser primeiro aceites pelo comité científico organizador do congresso.

E quem designa esse comité científico?
GL: Pois geralmente quem financia o evento: a indústria farmacêutica. Sim, hoje são as multinacionais quem decide, até o que se ensina aos futuros médicos nas faculdades e o que se publica e expõe nos congressos de medicina! O controlo é absoluto.

E isso foi clarificador para si…?
GL: E muito! Dar-me conta do controlo e da manipulação a que estão sujeitos os médicos - e os futuros médicos, ou sejam os estudantes - fez-me entender claramente que a Medicina é, antes de tudo, um negócio. A Medicina está hoje controlada pelos seguros-públicos ou privados, o que dá na mesma, porque enquanto alguém tem um seguro perde o controlo sobre o tipo de medicina a que acede. Já não pode escolher. E há mais, os seguros determinam inclusivamente o preço de cada tratamento e as terapias que se vão praticar. Esse olharmos para trás das companhias de seguros ou da segurança social… encontramos o mesmo.

O poder económico?
GL: Exacto, é o dinheiro quem controla totalmente a Medicina. E a única coisa que de verdade interessa a quem maneja este negócio é ganhar dinheiro. E como ganhar mais? Claro, tornando as pessoas doentes…. porque as pessoas sãs, não geram ingressos. A estratégia consiste em suma, em ter enfermos crónicos que tenham que consumir o tipo de produtos paliativos, ou seja, para tratar só sintomas, medicamentos para aliviar a dor, baixar a febre, diminuir a inflamação. Mas, nunca fármacos que possam resolver uma doença. Isso não é rentável, não interessa. A medicina atual está concebida para que a gente permaneça enferma o maior tempo possível e compre fármacos; se possível, toda a vida.

UM SISTEMA DE ENFERMIDADE
Deduzo que essa é a razão pela qual no seu livro se refere ao sistema sanitário como "sistema de 
enfermidade" GL: Efetivamente. O chamado sistema sanitário é na realidade um sistema de enfermidade. Pratica-se uma medicina da enfermidade e não da saúde. Uma medicina que só reconhece a existência do corpo físico e não tem em conta nem o espírito, nem a mente, nem as emoções. E que para além disso, trata apenas o sintoma e não a causa do problema. Trata-se de um sistema que mantém o paciente na ignorância e na dependência, e a quem se estimula para que consuma fármacos de todo o tipo.

Supõe-se que o sistema sanitário está ao serviço das pessoas!
GL: Está ao serviço de quem dele tira proveito: a indústria farmacêutica. De uma forma oficial - puramente ilusória - o sistema está ao serviço do paciente, mas oficiosamente, na realidade, o sistema está às ordens da indústria que é quem move os fiose mantém o sistema de enfermidade em seu próprio benefício. Em suma, trata-se de uma autêntica máfia médica, de um sistema que cria enfermidades e mata por dinheiro e por poder.

E que papel desempenha o médico nessa máfia?
GL: O médico é - muitas vezes de uma forma inconsciente, é verdade - a correia de transmissão da grande indústria. Durante os 5 a 10 anos que passa na Faculdade de Medicina o sistema encarrega-se de lhe inculcar uns determinados conhecimentos e dê-lhe fechar os olhos para outras possibilidades. Posteriormente, nos hospitais e congressos médicos, é-lhe reforçada a ideia de que a função do médico é curar e salvar vidas, de que a enfermidade e a morte são fracassos que deve evitar a todo o custo e de que o ensinamento recebido é o único válido. E mais, ensinasse-lhes que o médico não deve implicar-se emocionalmente e que é um «deus» da saúde. Daí resulta que exista caça às bruxas entre os próprios profissionais da medicina. A medicina oficial, a científica, não pode permitir que existam outras formas de curar que não sejam servis ao sistema.

O sistema, de facto, pretende fazer crer que a única medicina válida é a chamada medicina científica, a que você aprendeu e que renegou. Precisamente no mesmo número da revista em que vai aparecer a sua entrevista, publicamos um artigo a respeito.

GL: A medicina científica está enormemente limitada porque se baseia na física materialista de Newton: tal efeito obedece a tal causa. E, assim, tal sintoma precede a tal enfermidade e requer tal tratamento. Trata-se de uma medicina que ademais só reconhece o que se vê, se toca, ou se mede e nega toda a conexão entre as emoções, o pensamento, a consciência e o estado de saúde do físico. E quando a importunamos com algum problema desse tipo cola a etiqueta de enfermidade psicossomática ao paciente e envia-o para casa.
É dizer, que no que lhe toca, a medicina convencional só se ocupa em fazer desaparecer os sintomas.

GL: Salvo no que se refere a cirurgia, os antibióticos e algumas poucas coisas mais, como os modernos meios de diagnóstico, sim. Dá a impressão de curar mas não cura. 
Simplesmente elimina a manifestação do problema no corpo físico mas este, cedo ou tarde, ressurge.
Pensa que, dão melhor resultado as chamadas medicinas suaves ou não agressivas
GL: São uma melhor opção porque tratam o paciente de uma forma holística e ajudam-no a curar… mas tão pouco curam. Olhe, qualquer das chamadas medicinas alternativas constituem uma boa ajuda mas apenas isso: complementos! Porque o verdadeiro médico é o próprio. Quando está consciente da sua soberania sobre a saúde, deixa de necessitar de terapeutas. O Enfermo é o único que pode curar-se. Nada pode fazê-lo em seu lugar. A autocura é a única medicina que cura.

A questão é que o sistema trabalha para que esqueçamos a nossa condição de seres soberanos e nos convertamos em seres submissos e dependentes. Nas nossas mãos está pois, romper essa escravidão.
E, na sua opinião, por que é que as autoridades políticas, médicas, mediáticas e económicas o permitem?

Porque os governos não acabam com este sistema de enfermidade, que por outro lado, é caríssimo? 

GL: Acerca disso, tenho três hipóteses. A primeira é que talvez não saibam que tudo isto se passa… mas é difícil de aceitar porque a informação está ao seu alcance há muitos anos e nos últimos vinte anos foram já várias as publicações que denunciaram a corrupção do sistema e a conspiração existente. A segunda hipótese é que não podem acabar com ele… mas também resulta como difícil de acreditar porque os governos têm poder.

E a terceira, suponho, é que não querem acabar com o sistema.
GL: Pois o certo é que, eliminadas as outras duas hipóteses, essa parece a mais plausível. E se um Governo se nega a acabar com um sistema que arruína e mata os seus cidadãos é porque faz parte dele, porque faz parte da máfia.
A MAFIA MÉDICA

Quem, na sua opinião, integra a "máfia médica"?
GL: Em diferentes escalas e com distintas implicações, com certeza, a indústria farmacêutica, as autoridades políticas, os grandes laboratórios, os hospitais, as companhias seguradoras, as Agencias dos Medicamentos, as Ordens dos Médicos, os próprios médicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) - o Ministério da Saúde da ONU- e, com certeza, o governo mundial na sombra do dinheiro.
Entendemos que para si, a Organização Mundial da Saúde é "a máfia
das máfias"?
GL: Assim é. Essa organização está completamente controlada pelo dinheiro. A OMS é a organização que estabelece, em nome da saúde, a "política de enfermidade" em todos os países. Todo o mundo tem que obedecer cegamente às diretrizes da OMS.

Não há escapatória. De facto, desde 1977, com a Declaração de Alma Ata, nada pode escapar ao seu controle.
Em que consiste essa declaração?
GL: Trata-se de uma declaração que dá à OMS os meios para estabelecer os critérios e normas internacionais da prática médica. Assim, foi retirada aos países a sua soberania em matéria de saúde para transferi-la para um governo mundial não eleito, cujo "ministério da saúde" é a OMS. Desde então, "direito à saúde" significa "direito à medicação". Foi assim que, impuseram as vacinas e os medicamentos, a toda a população do globo.

Uma ação que não se questiona
GL: Claro, porque, "quem vai ousar duvidar das boas intenções da Organização Mundial de Saúde?" Com certeza, há que perguntar quem controla, por sua vez essa organização através da ONU? O poder económico!
Crê que, nem sequer as organizações humanitárias escapam a esse controlo?
GL: Com certeza que não. As organizações humanitárias também dependem da ONU, ou seja, do dinheiro das subvenções. E portanto, as suas atividades estão igualmente controladas. Organizações como Médicos Sem Fronteiras acreditam que servem altruisticamente as pessoas, mas na realidade servem ao dinheiro.
Uma máfia sumamente poderosa!
GL: Omnipotente, diria eu. Eliminou toda a competência. Hoje em dia, "orientam-se " os investigadores. Os dissidentes são encarcerados, manietados e reduzidos ao silêncio. Aos médicos "alternativos" intitulam-nos de loucos, retiram-lhes a licença, ou encarceram-nos, também. Os produtos alternativos rentáveis caíram igualmente nas mãos das multinacionais graças às normativas da OMS e às patentes da Organização Mundial do Comércio. As autoridades e os seus meios de comunicação social ocupam-se a alimentarem, entre a população, omedo da enfermidade, da velhice e da morte. De facto, a obsessão por viver mais ou, simplesmente, por sobreviver, fez prosperar inclusivamente o tráfico internacional de órgãos, sangue e embriões humanos. E em muitas clínicas de fertilização, na realidade "fabricam-se" uma multitude de embriões, que logo se armazenam para serem utilizados em cosmética, em tratamentos rejuvenescedores, etc.

Isso sem contar com o que se irradiam os alimentos, se modificam os genes, a água está contaminada, o ar envenenado. E mais, as crianças recebem, absurdamente, até 35 vacinas antes de irem para a escola. E assim, cada membro da família tem já o seu comprimido: o pai, o Viagra; a mãe, o Prozac; o filho, o Ritalin. E tudo isto para quê? Porque o resultado é conhecido: os custos sanitários sobem e sobem, mas as pessoas continuam adoecendo e morrendo da mesma forma.
AS AUTORIDADES MENTEM
O que explica do sistema sanitário imperante é uma realidade que cada vez mais gente começa a 
conhecer, mas surpreenderam-nos alguns das suas afirmações a respeito do que define como ´"as três grandes mentiras das autoridades políticas e sanitárias.

GL: Pois reitero-o: as autoridades mentem quando dizem que as vacinas nos protegem, mentem quando dizem que a AIDS é contagiosa e mentem quando dizem que o câncer é um mistério.

Bem, falaremos disso ainda que, já lhe adianto, na revista não compartilhamos alguns dos seus pontos de vista. Se lhe parece bem, podemos começar por falar das vacinas. Na nossa opinião, a sua afirmação de que nenhuma vacina é útil, não se sustém. Uma coisa com que concordamos, é que algumas são ineficazes e outras inúteis; às vezes, até perigosas.

GL: Pois eu mantenho todas as minhas afirmações. A única imunidade autêntica é a natural e essa desenvolve-a 90% da população, antes dos 15 anos. E mais, as vacinas artificiais curto-circuitam por completo o desenvolvimento das primeiras defesas do organismo. E que as vacinas têm riscos, é algo muito evidente; apesar de se ocultar. Por exemplo, uma vacina pode provocar a mesma enfermidade para que se destina. Porque não se adverte? Também se oculta que a pessoa vacinada pode transmitir a enfermidade ainda que não esteja enferma. Assim mesmo, não se diz que a vacina pode sensibilizar a pessoa perante a enfermidade. Ainda que o mais grave seja que se oculte a inutilidade, constatada, de certas vacinas.

A quais se refere?
GL: Às das enfermidades como a tuberculose e o tétano, vacinas que não conferem nenhuma imunidade; a rubéola, de que 90% das mulheres estão protegidas de modo natural; a difteria, que durante as maiores epidemias só alcançava a 7% das crianças apesar disso, hoje, vacina todos; a gripe, a hepatite B, cujos vírus se fazem rapidamente resistentes aos anticorpos das vacinas.

E até que ponto podem ser também perigosas?
GL: As inumeráveis complicações que causam as vacinas - desde transtornos menores até à morte - estão suficientemente documentadas; por exemplo, a morte súbita do lactante. 

Por isso há já numerosos protestos de especialistas na matéria e são inúmeras as demandas judiciais que foram interpostas contra os fabricantes. Por outra parte, quando se examinam as consequências dos programas de vacinações massivas extraem-se conclusões esclarecedoras.

Agradeceria que mencionasse algumas
GL: Olhe, em primeiro lugar as vacinas são caras e constituem para o Estado um gasto de mil milhões de euros ao ano. Portanto, o único benefício evidente e seguro das vacinas… é o que obtém a indústria. Além disso, a vacinação estimula o sistema imunitário, mas repetida a vacinação o sistema esgota-se. Portanto, a vacina repetida pode fazer, por exemplo, estalar a "sida silenciosa" e garantir um "mercado da enfermidade", perpetuamente florescente. Mais dados: a vacinação incita à dependência médica e reforça a crença de que o nosso sistema imune é ineficaz. Ainda o mais horrível é que a vacinação facilita os genocídios seletivos pois permite liquidar pessoas de certa raça, de certo grupo, de certa região… Serve como experimentação para testar novos produtos sobre um amplo mostruário da população e uma arma biológica potentíssima ao serviço da guerra biológica porque permite interferir no património genético hereditário de quem se queira.

Bom, é evidente que há muitas coisas das quais se pode fazer um bom ou mau uso mas isso depende da vontade e intenção de quem as utiliza. Bem, falemos se lhe parece, da segunda grande mentira das autoridades: você afirma que a Sida não é contagiosa. Perdoe-me, mas assim como o resto das suas afirmações nos pareceram pensadas e razoáveis, neste âmbito não temos visto que argumente essa afirmação.

GL: Eu afirmo que a teoria de que o único causador da sida é o VIH o Vírus da Imunodeficiência ,Adquirida é falsa. Essa é a grande mentira. A verdade é que ter o VIH não implica necessariamente desenvolver sida. Porque a sida não é senão uma etiqueta que se "coloca" num estado de saúde a que dão lugar numerosas patologias quando o sistema imunitário está em baixo. E nego que ter sida equivalha a morte segura. Mas, claro, essa verdade não interessa. As autoridades impõem-nos à força a ideia de que a Sida é una enfermidade causada por um só vírus apesar de o próprio Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, co-descobridor oficial do VIH enm1983, ter reconhecido já em 1990, que o VIH não é suficiente por si só para causara sida. Outra evidência é o facto de que há numerosos casos de sida, sem vírus VIH e numerosos casos de vírus VIH, sem sida (seropositivos). Por outro lado, ainda não se conseguiu demonstrar que o vírus VIH cause a sida, e a demonstração é uma regra científica elementar para estabelecer uma relação causa-efeito, entre dois fatores. O que se sabe, sem dúvida, é que o VIH é um retrovírus inofensivo que só se ativa quando o sistema imunitário está debilitado.

Você afirma no seu livro que o VIH foi criado artificialmente num laboratório
GL: Sim. Investigações de eminentes médicos indicam que o VIH foi criado enquanto se faziam ensaios de vacinação contra a hepatite B em grupos de homossexuais. E tudo indica que o continente africano foi contaminado do mesmo modo durante campanhas de vacinação contra a varíola. Claro que outros investigadores vão mais longe ainda e afirmam que o vírus da sida foi cultivado como arma biológica e depois deliberadamente propagado mediante a vacinação 
de grupos de população que se queriam exterminar.

Também observamos que ataca duramente a utilização do AZT para tratar a sida
GL: Já no Congresso sobre SIDA celebrado em Copenhague em Maio de 1992 os superviventes da sida afirmaram que a solução então proposta pela medicina científica para combater o VIH, o AZT, era absolutamente ineficaz. Hoje isso está fora de qualquer dúvida. Pois bem, eu afirmo que se pode sobreviver à sida… mas não ao AZT. Este medicamento é mais mortal que a sida. O simples senso comum permite entender que não é com fármacos imuno-depressores que se reforça o sistema imunitário. Olhe, a sida converteu-se noutro grande negócio. Por isso, promociona-se amplamente combatê-lo, porque ele dá muito dinheiro à indústria farmacêutica. É tão simples quanto isto.

Falemos da "terceira grande mentira" das autoridades: a de que o câncer é um mistério
GL: O chamado câncer, ou seja, a massiva proliferação anómala de células, é algo tão habitual que todos o padecemos varias vezes ao longo da nossa vida. Só que quando isso sucede, o sistema imunitário atua e destrói as células cancerígenas. O problema surge quando o nosso sistema imunitário está débil e não pode eliminá-las. Então o conjunto de células cancerosas acaba crescendo e formando um tumor.

E é nesse momento quando se entra na engrenagem do "sistema de enfermidade"
GL: Assim é. Porque quando se descobre um tumor se oferece de imediato ao paciente, com o pretexto de ajudá-lo, que escolha entre estas três possibilidades ou "formas de tortura": amputá-lo (cirurgia), queimá-lo (radioterapia) ou envenena-lo (quimioterapia). Escondendo-se lhe, que existem remédios alternativos eficazes, inócuos e baratos. E depois de quatro décadas de "luta intensiva" contra o câncer, qual é a situação nos próprios países industrializados? Que a taxa de mortalidade, por câncer, aumentou. Esse simples facto põe em evidência o fracasso da sua prevenção e do seu tratamento. Desperdiçaram-se milhares de milhões de euros e tanto o número de doentes, como o de mortos, contínua crescendo. Hoje sabemos a quem beneficia esta situação. Como sabemos quem a criou e quem a sustem.

No caso da guerra, todos sabemos que esta beneficia sobretudo aos beneficia são os fabricantes e traficantes do "armamento contra o câncer" ou seja, quem está detrás da quimioterapia, da radioterapia, da cirurgia e de toda a indústria hospitalar.

A MAFIA, UMA NECESSIDADE EVOLUTIVA 
No entanto, apesar de tudo, mantém que a máfia médica é uma necessidade evolutiva da humanidade. Que quer dizer com essa afirmação?

GL: Verá, pense num peixe comodamente instalado no seu aquário. Enquanto tem agua e comida, tudo está bem mas se lhe começa a faltar o alimento e o nível da agua desce perigosamente o peixe decidirá saltar para fora do aquário buscando uma forma de se salvar. Bom, pois eu entendo que a máfia médica nos pode empurrar a dar esse salto individualmente. Isso, se houver muita gente que prefira morrer a saltar.
Mas para dar esse salto é preciso um nível de consciência determinado
GL: Sim. E eu creio que se está elevando muito e muito rapidamente. A informação que antes se ocultava agora é pública: que a medicina mata pessoas, que os medicamentos nos envenenam, etc. Ademais, o médico alemão Ryke Geerd Hamer demonstrou que todas as enfermidades são psicossomáticas e as medicinas não agressivas ganham popularidade. A máfia médica desmoronar-se-á como um castelo de naipes quando 5% da população perder a sua confiança nela. Basta que essa percentagem da população mundial seja consciente e conectado com a sua própria divindade. Então decidirá escapar à escravatura a que tem sido submetida pela máfia e o sistema atual derrubará. Tão simples como isto.

E em que ponto crê que estamos?
GL: Não sei quantificá-lo, mas penso que provavelmente em menos de 5 anos todo o mundo se dará conta de que quando vai ao médico vai a um especialista da enfermidade e não a umespecialista da saúde. Deixar de lado a chamada "medicina científica" e a segurança que oferece, para ir a um terapeuta é já um passo importante.

Também o é perder o respeito e a obediência cega ao médico. O grande passo é dizer não à autoridade exterior e dizer sim à nossa autoridade
interior.

E o que é que nos impede de romper com a autoridade exterior?
GL: O medo. Temos medo de não chamar o médico. Mas é o medo, por si próprio, quem nos pode enfermar e matar. 

Nós morremos de medo. Esquecermo-nos que a natureza humana é divina, o que quer dizer, concebida para nos comportarmos como deuses. E desde quando os deuses têm medo?Cada vez que nos comportamos de maneira diferente da de um deus pomo-nos enfermos. Essa é a realidade.
E o que podem fazer os meios de comunicação para contribuir para a elevação da consciência nesta 
matéria?
GL: Informar sem tentar convencer. Dizer o que sabeis e deixar às pessoas fazer o que queiram com a informação. Porque intentar convencê-las será impor outra verdade e de novo estaríamos noutra guerra. Necessita-se apenas dar referencia. 

Basta dizer as coisas. Logo, as pessoas as escutarão, se ressoarem nelas. E, se o seu medo for maior do que o seu amor por si mesmos, dirão: "Isso é impossível". Se pelo contrário têm aberto o coração, escutarão e questionarão as suas convicções. É então, nesse momento, quando quiserem saber mais, que se lhes poderá dar mais informação.

Fonte: Internet
Solange Christtine Ventura





sábado, 15 de novembro de 2014

" O melhor que podes entregar a outra pessoa é a tua presença 
 completa, integra, sincera. 
Sabes o que costumas receber de volta quando o fazes? 
A presença do outro!
E quando duas pessoas estão mesmo presentes, a magia acontece!"
(Pedro Vieira)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Não importa o quanto essa nossa vida nos obriga a ser sérios...
Todos nós procuramos alguém para sonhar...brincar...amar...
...e tudo o que precisamos é uma mão para segurar
 e um coração para nos entender!"
(Miguel Falabella)


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

5000....


...e eu que achava que os meus sonhos, fantasias, desilusões, devaneios não iam interessar a ninguém!
Em menos de um ano 5000 visitaram este cantinho!
 OBRIGADA:)  e 5000 Beijos :)))